segunda-feira, 23 de julho de 2012

Os Chakras


Os chakras ou centros de energia se relacionam não apenas aos órgãos e às funções do organismo, mas também regem as emoções.
Como pequenos redemoinhos coloridos, reagem ao ambiente e regulam a entrada e a saída da força vital.
Quando em equilíbrio, esses centros permitem que a energia flua de maneira saudável. Enfraquecidos ou excessivamente ativados, de acordo com nossas experiências e reações frente às situações, podem causar bloqueios, dificuldades nos relacionamentos e até mesmo doenças.
Práticas como meditação, ioga, cromoterapia, consciência corporal contribuem para harmonizar, alinhar e reequilibrar os chacras, ativando glândulas endócrinas e órgãos relacionados a cada um deles.
Os sete chakras principais estão distribuídos entre a base da coluna e o alto da cabeça:

1º CHAKRA : MULADHARA
Chakra Raiz ou Básico
Localização: Região do períneo
Cor: Vermelho
Ligado as glândulas supra-renais
SOBREVIVÊNCIA
Associado ao intestino grosso e aos rins. Influencia também a coluna, pernas e ossos.
Conecta o sistema de energia sutil à terra. Sua energia possibilita o caminhar seguro pela vida, a garantia da auto-preservação, as necessidades básicas de sobrevivência, a energia física, o domínio do corpo, estabilidade, segurança, coragem, tranquilidade, saúde.
Em desequilíbrio traz insegurança, baixa auto-estima, falta de coragem para enfrentar forças externas e medo.

2º CHAKRA : SVADHISTHANA
Chakra Sacro
Localização: 3 a 4 dedos abaixo do umbigo, na região pubiana
Cor: laranja
Ligado as glândulas sexuais ou gônadas
SEXUALIDADE
Associado aos órgãos genitais. Influencia também o baixo ventre, bexiga e vesícula.
Sua energia possibilita a associação da saúde à experiência de prazer, o dar e o receber, o compartilhar, o criar e procriar, a tolerância, a convivência, a habilidade de se permitir a entrega, o sentir, a sensualidade, o contentamento; e também nossa relação com o dinheiro.
Em desequilíbrio, provoca depressão, frieza emocional, sentimentos de rejeição e solidão.

3º CHAKRA : MANIPURA
Chakra do Plexo Solar
Localização: 3 a 4 dedos acima do umbigo, na altura do estômago
Cor: amarelo
Ligado a glândula pâncreas
IDENTIDADE e INDIVIDUALIDADE
Associado ao fígado e ao baço. Influencia também a vesícula, as supra-renais, os músculos do estômago e o sistema nervoso.
Sua energia possibilita a força para exprimir emoções e ter integridade, o poder pessoal, a vontade, a autoridade, o auto-controle, a auto-estima e auto-avaliação, o calor humano, o carisma, o humor, a energia vital, a consciência da integridade do “Eu”. Medo e raiva podem ficar alojados nele.
Em desequilíbrio induz à submissão, à falta de autoconfiança e à baixa auto-estima, compromete a tranqüilidade interior e torna a pessoa narcisista e egocêntrica.

4º CHAKRA : ANÁHATA
Chakra do Coração
Localização: no centro do peito
Cor: verde
Ligado a glândula timo
EMOCIONALIDADE
Associado ao coração e pulmões. Influencia também o sistema circulatório, braços e mãos.
Sua energia possibilita o sentimento de amor puro e incondicional por si mesmo e pelos outros, a expressão do afeto, o perdão (que cura os bloqueios deste chakra), a compreensão, o não-julgamento, a sensação de estar em paz.
Em desequilíbrio causa problemas de relacionamento, carência afetiva, tristeza, solidão e depressão.

5º CHAKRA : VISHUDHA
Chakra da Garganta ou Laringe
Localização: na base do pescoço
Cor: azul turqueza
Ligado a glândula tireóide
EXPRESSÃO CRIATIVA
Sua energia possibilita a experiência de auto-expressão e materialização daquilo que é mais verdadeiro na individualidade, o discernimento, a honestidade. É o centro a partir do qual falamos a nossa “verdade”, aquilo em que acreditamos ou consideramos verdadeiro em relação a nós mesmos e ao mundo à nossa volta; como nos relacionamos com os outros e com grupos também.
Em desequilibro pode causar dificuldade de expressão e incapacidade de reconhecer as próprias necessidades.

6º CHAKRA : AJÑA
Chakra Frontal
Localização: entre as sobrancelhas
Cor: azul índigo
Ligado a glândula pituitária
PERCEPÇÃO e ENTENDIMENTO
Influencia a visão, o cerebelo e o sistema nervoso central.
Sua energia possibilita a compreensão de si mesmo e do mundo, a intuição, a inteligência, a integração entre razão e emoção, a imaginação, a concentração, a sabedoria.
Em desequilíbrio pode gerar confusão mental, distração, ceticismo, memória fraca, medo do futuro e perturbações psíquicas.

7º CHAKRA : SAHASRARA
Chakra da Coroa
Localização: no alto da cabeça
Cor: violeta
Ligado a glândula pineal
ESPIRITUALIDADE
Tem inflência no córtex cerebral e o sistema nervoso central.
Sua energia possibilita a ampliação da consciência e a conexão com seu Eu Superior, a inspiração, a união com o Todo, a busca de significado pessoal no Universo, e também um armazenador de energia kármica.
Em desequilíbrio a pessoa tende a viver num mundo de fantasia ou em algum sonho futuro, não manifesta-se no mundo real.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Matéria publicada na Revista Contigo Vale a pena conferir.


Matéria publicada na Revista Contigo, edição de setembro de 2011, na seção “Viver com Saúde”, por Dr. Rondó, especialista em medicina preventiva. Vale a pena conferir:
Eu sempre fui fã de fazer uma boa massagem de tecidos profundos.
Aliás, às vezes eu acho que isto seja a única coisa que evita que os meus músculos se tornem um grande nó emaranhado.
Mas se você acha que mandar alguém esfregar cada centímetro do seu corpo é um luxo que é caro demais para você, eu vou provar que você está errado.  (E confie em mim—você vai me agradecer!)
Como a ciência de ponta tem demonstrado, a terapia de massagem é, afinal, mais “medicina” do que prazer.
Isto é porque uma boa massagem faz muito mais que relaxar músculos duros e doloridos—pode provocar mudanças biológicas também.
Os pesquisadores no “National Center for Complementary and Alternative Medicine” reuniram amostras de sangue de 53 adultos imediatamente antes e depois de uma sessão de massagem de 45 minutos;  29 receberam massagem de tecido profundo e os demais 24 receberam uma massagem leve. 
De acordo com o estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine, as amostras de sangue mostraram que a massagem de tecido profundo efetuou decréscimos significantes de níveis sangüíneos do hormônio do estresse, cortisol, decréscimos em um hormônio que pode levar a um aumento em cortisol e aumentos de um tipo de célula branca sangüínea (linfócito) que faz parte do seu sistema imune.
Lembre-se de que o cortisol é um hormônio de estresse liberado pelas suas glândulas adrenais.  É bom quando você o necessita, e quando está em pequenas doses, porque ele te dá uma rápida explosão de energia, aumenta a sua memória, aumenta a sua tolerância de dor e incrementa a sua imunidade.  Mas isto tudo quando está em pequenas doses.
Como lhe disse antes, pessoas demais se encontram em um estado constante de estresse, que significa que seus níveis de cortisol estão constantemente altos demais.  E quando se trata da sua saúde, isto se traduz em um sistema imune deprimido, uma diminuição em densidade óssea, um decréscimo em tecido muscular, pressão sangüínea alta, função tireoidiana diminuída e um aumento em gordura estomacal.
Agora, de volta ao estudo sobre a massagem, porque os pesquisadores descobriram ainda mais boas notícias em relação ao efeito dela sobre os seus níveis de cortisol.
O segundo grupo de adultos—aqueles que receberam 45 minutos de massagem leve—também tiveram o seu quinhão de benefícios, incluindo níveis diminuídos do hormônio corticotrofina, que instrui as suas glândulas adrenais a liberar o cortisol, e aumento de oxitocina.
A oxitocina é aquele famoso “hormônio do amor”, que é conhecidamente um facilitador de ligações entre pessoas.  Ela também reduz os níveis de cortisol.
Este é um estudo no qual eu gostaria de me matricular!
Com benefícios como redução de pressão sangüínea, melhoria de humor e fortalecimento do sistema imune, a questão não é se você pode arcar com o custo da massagem—é se você pode arcar com as conseqüências de não fazê-la.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Doenças de Inverno


Doenças de Inverno
Com a temperatura baixa, várias doenças passam a atormentar o organismo. Vírus e bactérias se aproveitam dos lugares fechados para se espalhar, atingindo principalmente o sistema respiratório. Conheça as principais doenças de inverno e saiba como se prevenir.

Resfriado
Trata-se de um problema bastante comum que acomete as vias aéreas superiores — especialmente o nariz. Desencadeados por diversos vírus, como rinovírus, parainfluenza e alguns tipos de adenovírus. Eles acabam agredindo a mucosa do nariz e, como resposta, o organismo ordena a produção de muco para eliminá-los. Os sintomas, bem mais brandos do que os de uma gripe, são espirros, congestão nasal e coriza.
Não há remédio específico para os vírus do resfriado. Os medicamentos usados — como os descongestionantes nasais — combatem os sintomas até que o sistema imune se encarregue de abafar os invasores. Ficar de repouso pode ajudar.
A melhor forma de evitar a contaminação pelos vírus é fazer uma correta higiene das mãos e do nariz. Um estilo de vida saudável ajuda a fortalecer o sistema imunológico, tornando-o mais eficiente para expulsar qualquer vírus ou bactéria.

Gripe
É um problema respiratório causado pelo vírus influenza. Para conter o vírus, o sistema imune dispara uma reação inflamatória. O corpo todo participa desta reação – por isso as dores e a sensação de moleza. Os sintomas da gripe podem ser tosse, secreção nasal, dor de garganta, febre alta, cansaço, dor de cabeça e pelo corpo.
Os remédios usados contra a gripe atenuam os sintomas, como os antitérmicos, os analgésicos e os descongestionantes nasais. Casos mais graves exigem internação para evitar complicações, como pneumonias. A gripe pode ser mais intensa – e por isso exige maiores cuidados – para bebês, idosos e pessoas com o sistema imune debilitado.
Para se prevenir contra gripes é importante lavar sempre muito bem as mãos, evitar o contato com pessoas com sintomas da gripe e, se possível, não frequentar locais fechados e cheios de gente.

Rinite
É a inflamação da mucosa que reveste o nariz. Normalmente é alérgica: o organismo encara moléculas presentes na poeira e no mofo, por exemplo, como inimigos, e desencadeia uma reação alérgica. Como não é possível eliminar completamente aqueles elementos que atiçam as defesas do corpo, o nariz torna-se uma região constantemente inflamada. Vírus, bactérias e fungos, além de fatores irritantes não alérgicos, como odores fortes, também podem desencadear a inflamação. Os sintomas são: Coceira e irritação no nariz, coriza, espirros e congestão nasal.
Para o tratamento é possível lançar mão de medicamentos antialérgicos, mas manter o ambiente sempre limpo e arejado é essencial para controlar o problema. No caso da rinite bacteriana ou viral, o mais comum é que o quadro evolua, levando a outros tipos de inflamação, como sinusite ou otite.
Para se prevenir evite locais pouco ventilados, onde há acúmulo de poeira e mofo. O tratamento preventivo, com medicamentos, deve ser prescrito por um especialista caso seja necessário.

Sinusite
É a inflamação ou infecção dos seios da face, as cavidades que ficam no interior dos ossos, ao redor do nariz, da maçã do rosto e dos olhos. O processo infeccioso pode ser desencadeado por diversos fatores, como alergia, fungos, vírus e bactérias. Normalmente a sinusite bacteriana surge depois de uma gripe, muito comum neste período do ano. Os sintomas da sinusite são: Obstrução nasal, dor de cabeça, dor no rosto, coriza, tosse, alteração ou ausência do olfato.
O tratamento varia de acordo com a origem. Para afastar uma sinusite alérgica, por exemplo, não adianta investir em remédios se o paciente continuar exposto aos fatores que causam a alergia. No caso da viral, é possível amenizar os sintomas com antigripais e descongestionantes – sempre com prescrição médica – até que o vírus saia do corpo. Já a bacteriana costuma ser tratada com antibióticos. Inalação e lavagem do nariz com soro ajudam a aliviar o incômodo.
Quem sofre de sinusite crônica deve tomar cuidados preventivos, como beber bastante líquido para se manter hidratado – isso deixa o muco menos denso, o que facilita sua eliminação. Evitar cigarro e ambientes muito poluídos também protege a mucosa contra inflamações.

Otite
O problema aflige principalmente as crianças. É uma inflamação na porção mais interna do ouvido, a chamada orelha média. Ela surge quando vírus ou bactérias que penetram as vias respiratórias conseguem migrar para a orelha. Os agentes por trás da gripe e do resfriado e a bactéria pneumococo, que também causa a pneumonia, estão entre os principais vilões. Num quadro de otite, o processo inflamatório vem acompanhado do acúmulo de secreções purulentas e, claro, das dores. Os sintomas são dor de ouvido e febre.
O tratamento consiste em combater o micro-organismo que disparou o problema. Assim, se a otite foi uma complicação de uma gripe, deve-se ficar de olho no vírus influenza, usando, se necessário, drogas antivirais, analgésicos e anti-inflamatórios — tudo sob orientação médica. Caso bactérias estejam por trás da encrenca, a ordem é recorrer aos antibióticos.

Bronquite
Trata-se da inflamação dos brônquios, uma espécie de tubo que sai da traqueia para conduzir o ar até os pulmões. O problema pode ter origem alérgica ou serem deflagradas por vírus e, mais raramente, bactérias. Quando o sistema imune dá bobeira, uma gripe é capaz de abrir a porteira para a complicação nos brônquios. Eles ficam mais contraídos e, com isso, a respiração se torna penosa. Substâncias tóxicas, encontradas no cigarro ou no ar poluído, também têm potencial para desencadear a bronquite. Os sintomas são: tosse falta de ar, expectoração excessiva, febre, chiado ou dores no peito.
O tratamento varia de acordo com a causa. Numa crise de bronquite, os especialistas se valem da inalação e aproveitam a própria via respiratória para administrar uma lista de medicamentos, como anti-inflamatórios, broncodilatadores e até antibióticos – caso as bactérias já tenham se intrometido na história. Se a inflamação dos brônquios tem fundo alérgico, outras drogas, caso dos antialérgicos, são requisitadas.

Pneumonia
Trata-se de uma inflamação ou infecção que ataca os pulmões, sobretudo quando o sistema de defesa foi debilitado por outro problema, como gripe, tuberculose, alcoolismo, fumo, diabete e males do coração. Pode ser causado por diversos microorganismos, como fungos, vírus, parasitas e bactérias. Uma vez nos pulmões, esses micróbios se instalam nos alvéolos — estruturas onde ocorrem as trocas gasosas — prejudicando a respiração. A mais comum é aquela desencadeada por bactérias pneumocócicas, as mesmas que podem provocar otite ou sinusite. O começo da pneumonia é bem parecido com uma gripe comum. Os principais sintomas são febre, mal-estar e tosse. Pode haver respiração curta e ofegante, além de dores no tórax.
Na maioria dos casos, recorre-se ao auxílio de antibióticos no tratamento – por via oral ou intravenosa. Até porque pneumonias virais acabam abrindo alas para bactérias proliferarem nos pulmões. Alguns médicos também recomendam exercícios respiratórios que ajudam a drenar a secreção.