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Nomes populares: losna, absinto, Artemísia, flor-de-diana, erva-dos-vermes, erva-dos-velhos, gotas amargas.
Nome cientifica: Artemísia absinthium
História: a planta é natural do norte da África, e suas propriedades já eram conhecidas no Egito Antigo, onde a utilizavam, principalmente, como vermicida. Já na Grécia Antiga, atuava como planta medicinal. As ações benéficas da erva também foram difundidas na China, no Paquistão e no Irã. Em contrapartida, seus efeitos no sistema nervoso aguçaram a criatividade de bartenders de todo o mundo, que a colocaram em bebidas alcoólicas. Essa mistura gerou o absinto, drinque hoje proibido por causar alucinações e danos ao sistema nervoso central.
Propriedades: atua na produção e armazenamento da bile e evita espasmos em órgãos como estômago, bexiga e intestino, sendo indicada para amenizar cólicas. Além disso, seus óleos essenciais estimulam os sucos digestivos, o que favorece a digestão eo tratamento de diarréia. Ela ainda estimula o apetite: a recomendação é tomar o chá (veja receita) antes das refeições.
Pesquisas realizadas na Universidade de Freiburg, na Alemanha, e na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, relacionaram a losna ao tratamento da doença de Crohn, caracterizada pela inflamação do sistema digestório normalmente o intestino e causa febre, desarranjos e dores abdominais. Outros estudos, como o da Universidade de Bonn, também na Alemanha, vão além e indicam que em pequenas quantidades, a erva tem papel de protetora do sistema neurológico. Vale dizer que alguns efeitos antioxidantes são atribuídos á planta, internacional que os comprove.
Contraindicaçães: altas doses causam dores de cabeça, náuseas e tonturas. Por isso, é liberado o consumo de apenas dois a três gramas de folha para a infusão , entre cinco e sete dias, no máximo. Grávidas não podem, de maneira alguma, ingeri-la, pois a Artemísia vulgaris, a planta irmã, tem propriedades abortivas, o que aumenta os riscos da losna também apresentá-las. Por fim , a infusão não é indicada para lactantes, pois seu amargor pode passar para o leite materno, causando rejeição pelo bebê.
Partes consumidas: as folhas, normalmente utilizadas para chás e tinturas.
Características: mede entre
Pode ser encontrada: em ervanários e feiras livres.
Curiosidades: na Bíblia, ela é símbolo de pesar e amargura. Já na Grécia Antiga, fez tributo a Ártemis (em latim, Diana), a deusa da caça, de onde surgiu seu nome científico.
Fontes: Entrevista concedida á revista Vida Natural e Equilíbrio, Pelo médico Alex Botsaris, e estudioso de fitoterapia; e André Hinsberger, especialista em fitoterapia do curso de Naturologia da Universidade Anhembi Morumbi.
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